quinta-feira, 18 de setembro de 2014

“Não tem um segredo, é só se entregar da maneira certa no altar”

“Não tem um segredo, é só se entregar da maneira certa no altar”

Entenda como alguém que morou nas ruas construiu uma vida de sucesso














Vestido elegantemente em um blazer preto e uma camisa branca, o empresário Darci dos Santos, de 65 anos, gerencia uma empresa de construção civil em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul. São ao todo 41 pessoas que compõem a sua equipe, direta e indiretamente.
Entretanto, a vida de Darci nem sempre foi assim. Ele não conheceu seus pais. Foi deixado ainda bebê em um orfanato em Porto Alegre. Viveu lá até os 8 anos de idade, quando decidiu fugir e viver nas ruas.
“Eu e algumas outras crianças do orfanato achávamos que era melhor viver na rua do que viver ali. Não entendíamos direito como era o mundo lá fora e conversámos sobre isso. Até que um dia eu tomei a decisão de fugir”, relembra.
A escolha custou muitos anos de miséria para Darci, que vivia, dia após dia, sem perspectiva, sem um propósito, sem um objetivo.
“Eu fui morar em uma praça em que havia outros moradores de rua como eu. Mas na rua não temos um propósito. Se temos fome, procuramos comida no lixo – eu não pedia esmolas no semáforo porque achava isso errado; se queríamos beber cachaça ou usar drogas, vendíamos latinhas e papelão, mas somente o suficiente para adquirir aquilo que desejávamos.”
E assim ele viveu por 40 anos, sem desejar sair daquela situação, sem imaginar que poderia ter uma vida próspera.
Um presente de Deus













Em uma madrugada muito fria, Darci estava dormindo no Centro de Porto Alegre quando se assustou com os passos firmes de alguém. Ao levantar, perdeu o equilíbrio – por causa do susto –, tropeçou e caiu, batendo a cabeça no chão. Com o sangue escorrendo, percebeu que não era mais seguro permanecer naquela região e decidiu caminhar até o viaduto que dava acesso à avenida Assis Brasil, no bairro Cristo Redentor, onde viveu por mais algum tempo.
Certa vez, enquanto caminhava pela avenida, um voluntário da Universal, vestido de branco, o chamou para entrar na igreja localizada ali.
“Eu o vi me chamando, mas apaguei no meio da rua. Quando acordei, ele me disse que era para eu tomar um banho e voltar ali, pois me daria um presente. Então, eu o obedeci. Fui até uma vala, que era uma espécie de pedaço de terreno baldio, e ali me limpei. Tinha uma senhora que me conhecia, ela me deu algumas roupas e voltei para falar com ele. Eu pensei: ‘Poxa, ele vai me dar um presente que vai mudar a minha vida.’ Mas, quando cheguei lá, ele me deu um envelope vazio, e disse: ‘Vá e não olhe para trás, e tal dia você traz o sacrifício.’ Era época da Fogueira Santa. Então, fui vender latinha e papelão. Juntei um bom dinheiro com aquilo, mais do que eu já havia conseguido”, conta.
Darci levou o dinheiro para a igreja.  “Deixei o meu sacrifício no altar.”
Darci recorda que continuou morando na rua por cerca de 3 meses após o cumprimento do voto que havia feito. Mas a primeira porta se abriu, com a conquista de um emprego.
“Consegui um emprego na construção civil, como servente de obra. Eu comecei a trabalhar e sempre prestava atenção no que os pedreiros faziam. Quando dava uma folga, eu emprestava a ferramenta deles e fazia o trabalho que eles estavam fazendo. Fui aprendendo como fazer. Depois de certo tempo, comecei a arrumar serviço por conta própria. Deus foi abençoando e eu abri a construtora que tenho hoje”, diz.
O resultado













Para Darci, a Fogueira Santa foi o que causou essa transformação. “Antes, quando eu estava na rua, eu não tinha um propósito, eu nem tinha a noção do tempo, não sabia que horas eram, nem que dia era. Mas, quando eu me entreguei no altar, percebi que poderia fazer muito mais do que o básico para viver. Deus abriu minha visão. Cada vez que eu faço minhas orações, peço que Ele me dê sabedoria, me dê visão, para que eu possa alcançar as bênçãos que mais sonho, e Deus sempre me abençoou”, afirma.
O empresário também deixa uma orientação para o perfeito sacrifício: “Muitas pessoas me perguntam qual o segredo do sucesso. Eu digo que não tem um segredo, é só se entregar da maneira certa no altar. Não adianta colocar apenas o valor, é preciso colocar a vida inteira. É preciso jejuar, orar, ser dizimista. Por exemplo, estou participando do ‘Jejum de Jesus’, que está ocorrendo em toda a Universal, e isso faz diferença. Hoje, eu ainda não sei ler nem escrever, mas há pessoas com diploma que trabalham para mim. Eu também passei muitos anos sem família, e Deus me abençoou com a minha esposa – e sou bem casado. Porém, não podemos relaxar, já estou pronto para a próxima Fogueira Santa.”





Para dar início a realização deste evento, os voluntários da UNIVERSAL fizeram doações de vários itens de  beleza  para montagem de uma salão dentro da Fundação Casa Feminino unidade mooca.


Houve distribuição de centenas biografias NADA PERDER I e II do bispo Edir Macedo

Nesta foto um voluntário se preparando para entrar na van da Fundação Casa para chegar ao evento

Mais voluntários entrando na van com suas doações para Fundação Casa

Nesta foto o pastor Geraldo Vilhena junto com a direção da Fundação Casa da Mooca.


Uma porta pesada de ferro se abre. Um guarda, um detector de metais e uma cabine blindada aparecem. Mais alguns passos, e o barulho da porta se fechando identifica que daquele lugar não entra e sai quem quer. Um caminho de concreto, mais algumas portas, mais um ou dois guardas, mais um portão fechado. Através das grades é possível ouvir bebês e vozes de adolescentes. Lá, o clima tenso desaparece e, às vezes, dá para esquecer que se está em uma Unidade Feminina de Internação Provisória (UIP) da Fundação Casa, ex-Febem. Em poucos metros quadrados funciona a Casa das Mães, que separa adolescentes grávidas e com bebês das outras internas. Ao todo, a unidade abriga 118 meninas de 12 a 20 anos incompletos, e o tempo médio de internação é de 1 ano e meio. No momento da visita, algumas meninas pintavam quadros, outras faziam pães e doces em uma grande cozinha.


Pastor Geraldo Vilhena e o pastor Augusto faz apresentação de crianças na Casa das Mães da Fundação Casa.


Esteve presente também o ex-usuário de drogas Robson de Freitas e uma ex-traficante Amauri na qual fazem parte do Bloco de Ajuda aos dependentes Químico, os mesmos realizaram uma palestra sobre a prevenção de drogas para todas as internas da Fundação Casa. 


Após a palestra o pastor Geraldo e voluntários realizam uma oração de libertação para todos 

O evento houve um café da tarde com doces e refrigerantes para todos os que estavam ali presente.


este evento foi animado pelo guitarrista Reginaldo que fez grande apresentações no evento.




Nenhum comentário:

Postar um comentário