sábado, 19 de setembro de 2015

Como superar um passado de abusos

Como superar um passado de abusos

Grupo Raabe nas Filipinas recebe prêmio por auxílio a vítimas
















Para conseguir amar ao próximo como a si mesmo é preciso colocar-se no lugar do outro, e até mesmo sentir a dor que o outro sente para poder então ajudá-lo. É o que fazem as voluntárias do grupo Raabe no abrigoNayon ng Kabataan, nas Filipinas. O local cuida de meninas de 7 a 18 anos que sofreram qualquer tipo de abuso – físico, sexual, abandono – e também de meninas órfãs.
Uma criança vítima de abuso desenvolve uma perda da autoestima, tem dificuldade de estabelecer relações harmônicas com outras pessoas e passa a ter uma representação errada a respeito da sexualidade. Isso sem contar a possibilidade de se tornar um adulto que também abusa de outras crianças ou com tendência à prostituição.
Por isso, desde maio de 2013, o Raabe desenvolve ações nesse abrigo, tempo também que o grupo atua nas Filipinas. “As ações do grupo são focadas na parte espiritual e em como desenvolver a beleza interior nessas meninas que já sofreram tanto, apesar da pouca idade”, ressalta Aline Munhoz, responsável pelo grupo.
Boas ações merecem prêmio
Este ano, o abrigo celebrou 46 anos e o Raabe foi convidado a participar da comemoração, intitulada “Family Day”. O grupo recebeu um prêmio como reconhecimento à fidelidade e ao compromisso de sempre contribuir, física e espiritualmente, para a vida dessas meninas.
Muitas experiências frutos dessas ações foram compartilhadas. Uma delas é a da jovem J., de 16 anos, que foi diagnosticada com um tumor no cérebro e teria que fazer uma cirurgia. Ela escreveu seu problema em um papel e apresentou em oração em uma das reuniões. Quando voltou ao médico para o check-up, o médico disse que ela não mais precisaria de operação. Ela também relatou que nas reuniões aprendeu a acreditar em si mesma, a se relacionar melhor com as outras meninas do abrigo e passou a ser uma das melhores estudantes em sua classe.













A voluntária Beth Capalihan (foto ao lado), de 37 anos, diz que ajudar a recuperar a autoestima dessas meninas contribui para elevar também a sua. “Além dos resultados que vemos na vida das meninas, aos poucos vamos ganhando mais e mais a confiança delas. Isso me ajudou muito a levantar a minha própria autoestima. À medida que vi que mesmo com gestos pequenos estava causando uma diferença na vida delas, isso me ajudou muito a ser uma pessoa mais confiante”, diz a voluntária.
A assistente social do abrigo, Rodalyn Dugong, destaca o impacto das ações do grupo Raabe na vida das meninas abrigadas na instituição. “O Raabe tem sido a família dessas meninas. Promovemos esse evento do“Family Day” e fizemos questão de convidar o grupo mais uma vez para estar presente conosco porque tem feito esse papel de família na vida dessas meninas desamparadas, dando apoio, palavras que motivam e contribuições.”
Indo além dos muros da igreja














O grupo Raabe faz parte do grupo Godllywood, que recentemente visitou o National Children’s Hospital, em Quezon City, também nas Filipinas.  As voluntárias levaram bolos, sucos e chocolates para as crianças que estão internadas no local com câncer e outras doenças. Mais do que doações materiais, o primordial foi a fé levada aos pais dessas crianças, que também têm sofrido muito com o problema dos filhos, muitos em estado terminal.
A ação atendeu mais de 60 crianças, ministrando palavras de fé e orações. A diretora do hospital, Epifania Simbul, diz o quanto é gratificante ter o grupo visitando as crianças: “As voluntárias não vêm somente para dar presentes às crianças, mas porque elas, de fato, se importam com os pais, levando Deus para essas famílias.”
“Toda vez que saímos dos limites da igreja podemos ver mais de perto a realidade das pessoas lá fora e, com isso, dar a elas a oportunidade de mudar de vida”, ressalta a voluntária Edel Mora.









SÃO PAULO - Volutários da UNIVERSAL de todo o Brasil visitam, diariamente, unidades da Fundação Casa. Em São Paulo, cerca de 150 pessoas acompanham o pastor Geraldo Vilhena, – responsável pelo trabalho no Estado – nas reuniões realizadas nos locais. Segundo dados da Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência (SEDH/PR), no Brasil, o número de menores infratores que cumpre pena aumentou em 28%, entre 2002 e 2006. Em média, há nove adolescentes em regime de internação para cada um em regime semi-aberto. São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará são os Estados com maior execução para este regimeom o objetivo de ajudar na reintegração desses jovens na sociedade, há 10 anos a IURD conta com a ajuda de voluntários de todas as áreas para a realização do trabalho espiritual.




































 Durante os encontros, os internos recebem uma palavra de fé e de esperança. “Nós oramos para que eles sejam libertos dos problemas espirituais e possam receber a presença de Deus”, diz o pastor Geraldo. Semanalmente, são distribuídos cerca de três mil exemplares da Folha Universal e mensalmente mil livros e duas mil revistas Plenitude, para que os adolescentes possam conhecer, de uma forma diversificada, a Palavra de Deus. O grupo também organiza palestras sobre drogas, saúde da mulher – nas unidades femininas –, higiene e educação, além de oferecer doações e amparo aos familiares dos internos. No mês passado, cerca de 200 famílias do Complexo do Brás receberam lanches, roupas, calçados e brinquedos. “Durantes esses eventos, procuramos conscientizar todos sobre a importância de resgatar os valores da família, da formação da criança e do adolescente para a nossa sociedade”, explicou o pastor, acrescentando uma palavra de fé aos que estão sofrendo por terem algum parente sendo escravizado pelo mundo do crime: “Disse o Senhor que se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a su terra”, finali













































































































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